Adamantinasuchus navae (nome científico deriva de Adamantina, referente a formação geológica onde o holótipo foi encontrado, + do grego: souchos, crocodilo; e navae, em homenagem a William Roberto Nava, paleontólogo que fez a descoberta do fóssil) é uma espécie extinta de crocodilomorfo terrestre do período Cretáceo Superior, cujos restos fósseis foram encontrados na formação Adamantina da região de Marília, São Paulo, pelo paleontólogo William Nava, durante a construção de uma represa. É a única espécie descrita para o gênero Adamantinasuchus.1 A espécie é peculiar em relação à outras formas extintas desse tipo de réptil já descobertas até hoje.
Cerca de 7 espécimes, alguns contendo materiais cranianos e outros apenas materiais pós-cranianos, foram resgatados das escavações, além de dezenas de elementos ósseos isolados. O tamanho reduzido dos ossos indica um animal que em vida poderia medir em torno de 0,50 cm de comprimento.
O padrão dentário, com dentes incisiformes, caniniformes e dentes posteriores da maxila e mandíbula, apresenta particularidades morfológicas que podem apontar um comportamento alimentar diferenciado em relação à outras espécies de crocodilomorfos extintas.
Adamantinasuchus navae possui características morfológicas muito semelhantes a Mariliasuchus, outro pequeno crocodilomorfo achado nessa região, em rochas da Formação Adamantina no vale do rio do Peixe.
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