segunda-feira, 21 de abril de 2014

phorusrhacos

Phorusrhacos foi um gênero de aves  predatórias gigantes que viveram na Patagônia, que contém a única espécie de Phorusrhacos longissimus. Os seus parentes mais próximos que vivem até a atualidade são as aves seriemas. Porém o Phorusrhacos era muito maior do que o seriemas, e parecia mais com um avestruz em aparência. Estas aves viviam em florestas e pastagens.
Entre os ossos encontrados na Formação de Santa Cruz (principalmente de meados da era Miocena) estão uma mandíbula encontrada por Florentino Ameghino(1887), primeiramente descrita como o edentate de um mamífero. Em 1891, foi reconhecida como um pássaro. Outros restos conhecidos provém de várias localidades da Província de Santa Cruz, da Argentina.

O Phorusrhacos possuía em torno de 2,5 metros de altura e pesava aproximadamente 130 kg (Alvarenga & Höfling, 2003). Foi apelidado de "Pássaro do Terror" por razões óbvias, ele foi uma das maiores aves carnívoras que já existiram, juntamente com o Titanis, e suas asas rudimentares eram estruturas com garras moldadas como um gancho de carne para atacar presas, que eram então mortais com o enorme bico.
Kelenken (vermelho) Phorusrhacos (verde),Titanis (roxo) e Gastornis (amarelo castanho), em comparação com um humano.
Ele corria ao longo dos planaltos e colinas gramadas da Patagônia, se alimentando de pequenos mamíferos, pequenos répteis e carniça. Pensa-se que o pássaro agarrava sua presa com o seu bico e batia-o no chão várias vezes como seus parentes modernos, os seriemas. Ele tinha uma enorme crânio de até sessenta centímetros de comprimento. A estrutura do bico e as grandes garras nos dedos mostram que era uma ave de rapina.

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